Escolhemos o nome Vicente há
muitos anos. Ainda nem pensávamos em ter filhos. Inspirados por uma viagem
romântica, numa daquelas conversas que os jovens apaixonados têm sobre o futuro.
Quando fiquei grávida pela primeira
vez, lembrámo-nos do Vicente, mas calhou-nos uma menina e foi noutra
escapadinha romântica que descobrimos que Catarina seria o nome perfeito.
Agora, que já somos três lá em
casa, a conversa dos nomes não teve direito a viagem romântica, mas deu muito
pano para mangas. Seguindo o conselho de livros, psicólogos, pediatras e gente
em geral, perguntámos à Catarina que nome gostaria que o irmão tivesse. Mas
ela, além de mudar de opinião dez vezes ao dia, só escolhia nomes que não nos
diziam nada.
Decidimos então recuperar o
Vicente. A Catarina gostou. Ficámos todos felizes.
Eis que, não sei bem porquê,
todas as pessoas – amigos, familiares e desconhecidos que acham graça a uma
grávida com uma criança pela mão e, por isso, desatam a fazer perguntas – se
lembram de perguntar à Catarina: «Então, que nome é que escolheste para o
mano?» ou «Como se vai chamar o mano? Foste tu que escolheste?»
Ela, que é sempre uma miúda simpática
e expedita, até fica meio atrapalhada e lá vai dizendo que o mano se chama
Vicente, mas não foi ela que escolheu. E até eu fico sem saber o que dizer, a
pensar que, se calhar, sou a pior mãe do mundo por não ter deixado a irmã mais
velha escolher o nome do irmão mais novo.
Mas há alguma regra universal que
obrigue que assim seja? Afinal, quem é que manda lá em casa?
Também tive essa duvida, mas se escolhemos o nome do primeiro, porque não haveríamos de escolher o do segundo filho? Até porque por aquilo que tenho visto os irmão mais velhos acabam por querer por o nome dos amigos da escolinha e não porque um nome que lhes diga algo mais. Alem disso vamos trata-los assim pela vida fora...
ResponderEliminarO nome do meu primeiro filho foi escolhido por brincadeira. Eu ía dizendo que era Frederico e toda, mas toda a familia era contra. Quando ele nasceu e, para espanto meu, toda a gente começou a adorar o nome. Já o nome do segundo, o Ricardo foi escohido pelo pai. Não démos a escolher a ninguém. Desculpem mas isso é previlégio dos pais e vêem do coração!
ResponderEliminarObrigada Margarida e Susana. Haja quem me compreenda!
ResponderEliminarA mana mais velha queria um Francisco... se fosse rapaz teria tido outro nome, já está escolhido há muito! Só soubemos quando nasceu e foi uma Francisca, porque gostávamos e porque estávamos a fazer um bocadinho do gosto à mana mais velha. Ela adorou a ideia e hoje sei que não lhe poderia ter dado outro nome.
ResponderEliminarbjs
A mana mais velha queria um Francisco... se fosse rapaz teria tido outro nome, já está escolhido há muito! Só soubemos quando nasceu e foi uma Francisca, porque gostávamos e porque estávamos a fazer um bocadinho do gosto à mana mais velha. Ela adorou a ideia e hoje sei que não lhe poderia ter dado outro nome.
ResponderEliminarbjs
Quando engravidámos escolhemos logo e mesmo antes de saber o que teriamos, por via das dúvidas, um nome para menina e outro para menino! A Maria já tem três anos e quando engravidei novamente o ano passado, não tivémos dúvidas, queriamos o Xavier e assim foi! Ainda bem que veio um menino porque se fosse outra menina tinhamos que nos decidir! E se fossemos pelas opções da 'mana crescida'... Teriamos um filho chamado Rato Renato, Noddy ou Ruca...
ResponderEliminarPatricia, não leves isso assim tão a peito...são apenas aquelas perguntas da praxe que fazem às crianças neste tipo de situação. É claro que tu é uma boa mãe em é claro que quem manda "lá em casa" já se sabe quem é...Bj, Sofia H.
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